quarta-feira, 25 de junho de 2014

Não há trilha

Não há trilha...
E do trilho
A emoção me descarrilha
Só ouço
O ranger do osso
E me faço o esboço do cão na matilha
Rumo à nova idade
A maternidade me traz pra essa ilha
Em que me isolo
Muita água, sal
E muito pouco solo
Sem firmeza ou fibra
Sigo na espera
Que um sinal de fogo ou grito de outra filha
Traga-me de volta aquela:
O ser que mais brilha
Me salvou da vida ou quiçá da morte
E só mais isso:
Um norte
É o que peço a ela!

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