Grande cantor, que a todos encantava
Foste o "número um" dentre os grandes, pra mim
"Aula de matemática", teu cantar de forma enfática
Esclarecia equações nas canções que cantavas sem fim
Fosse chamando a "Marina" ou na "casinha pequenina"
Quando disse-me assim:
- "Nunca, nem que o mundo caia sobre mim"
Haverá de acabar a alegria que sinto com a poesia
Ainda que às vezes profana, nua
Num "sábado em Copacabana" ou noutras noites, pra semana
Em que me perco num "chão de estrelas"
O qual beijaria pra tê-las, notas mais claras
À luz da Lua que me segue, ainda que insana
Tal qual "a Deusa da minha rua"
Caminhemos, eu e minha "rosa", a música
"Estátua majestosa, óh alma perenal"
Numa "manhã de carnaval", de forma bela e dadivosa
"Dos almas e nel mundo a cantar"
Tenho certeza de que com ela estará
Assim como hás de voltar
Vá vasculhar nosso céu
Que eu sigo envolto em teu véu
Que almeja música e harmonia, encontros e emoções
Através das quais irei te encontrar
Seja num "fim de semana em Paquetá"
Ou em qualquer tarde fria
Em que a luz da cantada poesia
Junte as "palmas febris dos nossos corações"
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