Todo santo dia, desde 20 de setembro, quando escrevi este poema, me esqueço de publicá-lo. Lá vai!
Todo santo dia
Balde e água fria
Sonhos de Maria
Que vão pelo ralo
Sem ter muita escolha
Ela varre as "folha"
Menina zarolha
Tal qual Frida Calo
Moça magricela
Mas concentra nela
Com uma piscadela
A atenção do falo
Qualquer um dos "homi"
A ela consome
Cedo, já com fome
Ao cantar do galo
Fome de Maria
Que joga água fria
E a tara que ardia
Vai-se pelo ralo
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