domingo, 6 de setembro de 2015

Lida sem vida

A pressão afunda
Mas o casco é forte
Se a dor que inunda
E o cantar da morte
Fazem parecer
Que já não tem mais jeito
O ar que há no meu peito
Mesmo que rarefeito
Lembra-me que ainda
Estou a viver


Vida-vela
Prumo zero
Lida velha
Sem esmero
Ainda leva
Rumo ao ancoradouro
Ainda faz crer
Que existe algum
Tesouro

* Depois de muitas perdas, essa é muito pungente porque mexe com a forma de lidar com a fuga, com a lida.

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