Pelos caminhos da vida
Tudo muda de lugar
Temos que rapidamente
Ter o dom de adaptar
Ou entender que a trilha
Em sua imperfeição
Traz o que há pra que a gente
Posso ser melhor que então
Se o caminho nos leva
Onde não queremos ir
Resta só crer que as trevas
Nos farão evoluir
Com a certeza de que o dia
Está prestes a voltar
Rezo e sigo o caminho
Que até flores há de dar
Por isso canto e as flores hão de vir então
Gisele
Peço a Deus que toda a força que te fere
Se converta em luz divina e redenção
Pra que a vida te sorria em gratidão
À sua crença em tudo que é bom
Gisele
És tu, só, além de Deus, quem interfere
No poder de tamanha transformação
Mas que contes com a torcida de um irmão
Que a cada sorriso vibra de emoção
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Inspiração
Eu diria que sonhar
Também é mover o dom
Como disse Djavan em cantar
Mas o sonho se move ao falar
Ao agir, ouvir o som
Assim como ao seu simples respirar
Ao saber se comportar
Dizer sim, talvez e não
Dissertou tal Trevisan em citar
Máximo era seu discreto afirmar
Contradição
Neste papo aqui, sequer tem lugar
Venha, inspire a todos com seu ser
Se permita ser pra inspirar
Mostre aos outros, então, que você
Não veio aqui só pra observar
E que se a vida perceber
Pode até protagonizar
A sua história que ao se ver
Faz a gente sorrir a até chorar
Deixa ser
Deixa estar
* Impressões após a participação do Djavan no programa Altas Horas em que nosso amigo Gustavo Mendes Miranda esteve presente!
Também é mover o dom
Como disse Djavan em cantar
Mas o sonho se move ao falar
Ao agir, ouvir o som
Assim como ao seu simples respirar
Ao saber se comportar
Dizer sim, talvez e não
Dissertou tal Trevisan em citar
Máximo era seu discreto afirmar
Contradição
Neste papo aqui, sequer tem lugar
Venha, inspire a todos com seu ser
Se permita ser pra inspirar
Mostre aos outros, então, que você
Não veio aqui só pra observar
E que se a vida perceber
Pode até protagonizar
A sua história que ao se ver
Faz a gente sorrir a até chorar
Deixa ser
Deixa estar
* Impressões após a participação do Djavan no programa Altas Horas em que nosso amigo Gustavo Mendes Miranda esteve presente!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Eu podia...
Eu podia estar roubando
Que isso não há coisa mais certa
Mas não
Ainda que desacreditando
Escrevo porque sou poeta
Que isso não há coisa mais certa
Mas não
Ainda que desacreditando
Escrevo porque sou poeta
Eu podia estar matando
E causando pranto e dor
Mas não
Só trago comigo acalanto
E isso porque sou cantor
E causando pranto e dor
Mas não
Só trago comigo acalanto
E isso porque sou cantor
Eu podia estar condenando
Esse papo anti-trabalhista
Mas não
Quem sou eu pra julgar alguém
E entendo porque sou artista
Esse papo anti-trabalhista
Mas não
Quem sou eu pra julgar alguém
E entendo porque sou artista
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Soberano e santo
Samba
És a razão maior do meu canto, meu acalanto
Por encanto deixei me levares
A todo canto, muitos ares, mares, lugares
Que às vezes temi, por desconhecer
Me resumi a apelar pra você
E sabendo do que eras capaz
Pude ver que de todos os ais
Podias livrar-me, mais que de repente
E no batuque ou no samba canção
Pulsando a palma, qual meu coração
Batia a alforria em toda a gente
Soberano
Rodando assim como a saia da moça
Minha cabeça não para, gira e não pousa
Girando em rendas, fiz prendas pr'aquela
Que na ciranda, tamanha sequela
Como as que tu me deixaste, deixou
E ao meu samba, só amplificou
Hás de crer que em reverência me presto
A cada dia, meu carma, almagesto
Faz poesia em meu peito estourar
E minha luta vem apaziguar
Com a força de, mais que um mantra, canta
Santo que és
Faz-me fortaleza da cabeça aos pés
E me enraízas cada vez mais
Nessa terra de avós, meus ancestrais
Pois como de pais, sou filho de um país
Que se hoje é brilho, paz, povo feliz
Deve a ti, sempre que chora de tristeza
E tu dizes que ela é senhora e que a beleza
Que a natureza criou, está sorrindo
Para o povo que do abuso é advindo
E hoje abusa de toda a alegria
Que só tu, mais ninguém
Poderia nos proporcionar
Ao cantar, ao sambar, a sorrir
Eu pretendo e só posso levar minha vida
Porque o samba em mim há de estar
E a bonança comigo há de vir
És a razão maior do meu canto, meu acalanto
Por encanto deixei me levares
A todo canto, muitos ares, mares, lugares
Que às vezes temi, por desconhecer
Me resumi a apelar pra você
E sabendo do que eras capaz
Pude ver que de todos os ais
Podias livrar-me, mais que de repente
E no batuque ou no samba canção
Pulsando a palma, qual meu coração
Batia a alforria em toda a gente
Soberano
Rodando assim como a saia da moça
Minha cabeça não para, gira e não pousa
Girando em rendas, fiz prendas pr'aquela
Que na ciranda, tamanha sequela
Como as que tu me deixaste, deixou
E ao meu samba, só amplificou
Hás de crer que em reverência me presto
A cada dia, meu carma, almagesto
Faz poesia em meu peito estourar
E minha luta vem apaziguar
Com a força de, mais que um mantra, canta
Santo que és
Faz-me fortaleza da cabeça aos pés
E me enraízas cada vez mais
Nessa terra de avós, meus ancestrais
Pois como de pais, sou filho de um país
Que se hoje é brilho, paz, povo feliz
Deve a ti, sempre que chora de tristeza
E tu dizes que ela é senhora e que a beleza
Que a natureza criou, está sorrindo
Para o povo que do abuso é advindo
E hoje abusa de toda a alegria
Que só tu, mais ninguém
Poderia nos proporcionar
Ao cantar, ao sambar, a sorrir
Eu pretendo e só posso levar minha vida
Porque o samba em mim há de estar
E a bonança comigo há de vir
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